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Quase três semanas após o lançamento, a 12 de Outubro, a partir da estação de Baikonur, no Cazaquistão, o ANGOSAT-2 encontra-se em órbita e a comunicar perfeitamente com as estações de controlo na Rússia e em Angola.

Através do link https://www.n2yo.com/?s=54033 é possível acompanhar, em tempo real, a posição do satélite angolano.

Importante ressaltar que qualquer informação oficial sobre o ANGOSAT-2 está a ser divulgada nos canais de comunicação do GGPEN.

“Podemos falar, sem medo de errar, que as chances de alguma coisa falhar é extremamente pequena e estamos satisfeitos com tudo aquilo que foi feito até agora”, disse o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, na conferência de imprensa concedida no dia a seguir ao lançamento do ANGOSAT-2, na qual esteve presente também o director geral da Agência Espacial Russa (Roscomos), Yuri Borisov.

Com 15 anos de vida útil, o ANGOSAT-2 vai cobrir todo o continente africano, com maior ênfase para o Sul, e parte significativa do Sul da Europa.

Possuir um satélite traz imensas vantagens para o país. A título de exemplo, Angola gasta entre 15 e 30 milhões de dólares mensalmente em aluguer de banda a empresas de satélites estrangeiras. No prazo de um ano, o valor gasto corresponde ao preço de um satélite de telecomunicações. 

A construção do ANGOSAT-2 surge na sequência do protocolo complementar entre Angola e a Federação Russa, ao contrato de fabricação do ANGOSAT-1, lançado em Dezembro de 2017, mas que posteriormente apresentou problemas para manter a comunicação com os centros de controlo terrestres.  

Toda a carga útil do ANGOSAT-2, que está a permitir o funcionamento do satélite, foi construída e instalada nas instalações da AIRBUS, na França.