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A formação técnica de quadros no domínio da educação espacial vai fomentar o auto-emprego, minimizar o nível da pobreza extrema e dinamizar a economia espacial.

De ressaltar, que a economia espacial é a gama completa de actividades e o uso de recursos que criam e fornecem valor e benefícios aos seres humanos, no decorrer da exploração e utilização do espaço, através do uso de satélites.

Em declarações, esta segunda-feira, 28, à imprensa, na abertura do Curso de Comunicação via Satélite: Fundamentos de Rádio Frequência, Procedimentos de Instalação e Manutenção de Antenas VSAT, o especialista do GGPEN, Dr. Gilberto Gomes, considerou a formação de quadros como um condimento importante para a materialização e melhoria dos serviços prestados, actualmente, no ramo da comunicação, por via da Internet.

No âmbito do Programa Espacial Nacional serão dadas sequências formativas para qualificar, cada vez mais, os quadros do sector de engenharia, principalmente, os do curso de Telecomunicações e Electrónica.

“Tendo em conta que a economia espacial inclui todos os actores públicos e privados, envolvidos no desenvolvimento, fornecimento e uso de produtos e serviços relacionados ao espaço, como fabricantes de foguetes e satélites, infra-estrutura de telecomunicações e internet, a formação de quadros é uma prioridade”, sublinhou.

A sociedade requer pesquisadores de alterações climáticas, de sectores de defesa, especialistas em dados e finanças, e “uma infinidade de mentes criativas que apontam para as possibilidades de novos e velhos negócios, usando o espaço, potenciador da economia espacial e do desenvolvimento do país como um todo”.

Por isso, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) vai continuar a implementar os programas de formação já iniciados, que já capacitou mais de 300 cidadãos entre técnicos e formadores.

Para esta fase da formação, iniciada, esta segunda-feira, 28, com duração de três dias, entre aulas teóricas e práticas, participam quadros de várias localidades do país, num total de 23, que no final do curso vão ministrar os conhecimentos adquiridos a outras pessoas. dentre eles encontram-se também docentes e discentes da Faculdade de Engenharia (FEUAN), Faculdade de Ciências (FCUAN) e Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação (INSTIC).

“Com estas formações nos sentimos preparados, apesar de estarmos apenas no início. Hoje, somos uma potência espacial à nível do Continente e para isso é necessário que haja capacitações. Agora também me tornei embaixador para educação espacial, que vou levar daqui não só para Huambo, mas também para todos os lugares onde faz-se necessário”, disse o engenheiro Ed Martins, Embaixador do GGPEN para Educação Espacial.