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O domínio de disciplinas como a Matemática e a Física, no desenvolvimento de soluções espaciais, está a ser fundamental para que o grupo dos seis técnicos do GGPEN consiga absorver, ao máximo, as aulas que estão a ter no Instituto Superior de Aeronáutica do Espaço (ISAE-SUPAERO), em Toulouse, na França.

 “Um Engenheiro de Sistemas deve ser capaz de analisar várias disciplinas, entre elas sistemas de bordo, softwares e hardwares, sistemas eléctricos, abastecimento energético, sistemas térmicos, estruturas e demais parâmetros e componentes para poder projectar sistemas que executam e funcionam de maneira fiável, a um custo razoável”, explica o engenheiro Aeronáutico, Marco Romero.

Para alcançar tais objectivos, os técnicos terão aulas práticas e teóricas. Os primeiros seis meses serão passados entre a Agência Espacial Francesa (CNES), Politécnico de Torino (Itália) e Universidade de Leicester (Reino Unido) e no Centro Europeu de Estudos Espaciais (Holanda), dedicados ao Programa SEEDS, um curso internacional de pós-graduação em sistemas de exploração e desenvolvimento espacial voltado para a exploração humana, robótica espacial interplanetária e no uso de serviços e aplicações em ambientes terrestre.

Os últimos seis meses serão dedicados a trabalhar em uma das empresas do Sector Espacial, aplicando assim, os conhecimentos adquiridos ao longo da jornada e ganhando, ao mesmo tempo, experiência profissional junto dos principais actores da Indústria Espacial Francesa e do mundo. 

“O ISAE é hoje um importante actor mundial na formação de engenheiros e estudantes de mestrado na área aeroespacial e também é líder na Europa em termos de número de graduados. A reputação do Instituto não se baseia apenas em programas de prestígio, o renome de seu corpo docente ou a excelência de suas pesquisas, mas também devido a qualidade de seus graduados, as suas habilidades técnicas e de gestão, bem como a sua capacidade de trabalhar em sectores de alta tecnologia”, fala o profissional.

Um dos critérios da selecção, que foi feita pela Airbus, é que os jovens deveriam ter, no mínimo, três anos de experiência a trabalhar no sector espacial. Os engenheiros de Telecomunicações Aldair Gonçalves e Hugo Mateus, a engenheira Informática Bevania Martins e o engenheiro Electrotécnico, Massala Nsungani, estão a fazer o Mestrado em Serviços e Aplicações Espaciais. Já o engenheiro de Sistemas de Informação, Eldrige de Melo cursa o mestrado em Gestão de Projectos Aeroespaciais, enquanto o engenheiro Aeronáutico, Marco Romero, faz a formação em Engenharia de Sistemas Espaciais.

“Demos início a esta jornada académica que começou cheia de alegrias, surpresas, ensinamentos e experiências únicas. Para além das aulas há muitas palestras, conferências, workshops e outras actividades. Portanto, tem sido uma experiência  bastante enriquecedora”, fianliza Marcos Romero.